Enrolar o cabelo num ritual refinado de lânguidos movimentos circulares que convergem na elaboração de um pequeno nó. O prazer culmina no instante preciso da concisa dissolução do nó, despoletar de êxtase onde preponderante algo de mais excitante, explode a nua tensão num despejo fluido de um acontece e o Universo resplandece em toda a sua densa congruência unitária. Ambivalência binária de dualismo assumido, reflexão redundante de tanto tempo perdido, o nó compõe o todo como componente integrante da globalidade pensada e sem ele nada faria sentido.
2 comentários:
Nunca mais farei um nó sem pensar bem no assunto...
o nó tem muito que se lhe diga...:)
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