sábado, abril 02, 2005

poesia

Poesia como dança mental organizada de acordo com um padrão individual de expressividade. O livre exercício de palavras que fluem soltas e se riem despreocupadas com a sintaxe imprópria na qual por vezes tropeça quem não olha para o chão. Não, o sentimento inexpressável pode ser liberto da sua tumba silenciosa de uma forma subjectiva e amplamente abrangedora: uma multiplicidade de aspectos pessoais intrinsecos não partilhados derivados de um vivência irrepetível corroem os andaimes que sustentam a precária edificação sináptica que apática desaba sob o fardo de um peso amado. Torna-se imprescindível agir no sentido de transmutar tralha em palavras de prata.

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