sexta-feira, novembro 25, 2005

parto

O amor, a cola que nos une, união esboroada em solidão por quem não a escolheu nem assim nasceu, antes na vivência se imiscui na criança que persiste e nunca desiste pois não há maior força que aquela parida da mais vulnerável fragilidade.

quarta-feira, novembro 23, 2005

ciclo

O fim. Esse. Não virá nunca até o tempo jamais se gastar todo esgotado em toda a sua dimensão infinita e não houver mesmo mais nada a fazer com as migalhas perdidas sopradas que restarem por aqui. A dor. Essa não cessará jamais enquanto o tempo todo se perder em o que não é complementação de estrutura psíquica interna formada ao sabor do andar sem pensar e do ir sem ver o tempo chegar. Mas quando ele chega estende a bandeja das migalhas onde já não sobra senão grão de poeira passada de tempo esquecido em fútil chapada de investimentos não complementadores, daí as dores. O princípio. Esse já foi à tanto e já tanto acumula e sobeja na sábia forma da estrutura biológica que obedecer-lhe ao caminho traçado é a questão premente, mas por vezes o dedo torcido apontado mente, o sentimento indica várias vias possíveis caminháveis mas viáveis só uma a correctamente seguida será coroada de glória e é nessa que começa a história, o ciclo, o retorno ao que tem de voltar a ser, pois a glória esbate-se esfuma-se dilúi-se com a suave mas empedernidamente rija constante brisa da lenta passagem do tempo.